domingo, 20 de junho de 2010

O que se perde ao fim de tarde

Composição: Luis Filipe Carvalho Santos

O que se perde ao fim de tarde

O que fazer quando o tempo não é mais aliado
Quando os sonhos se desfazem em frustração
Perde-se a confiança em quem andou do seu lado
Que dizer da mesmice, da desilusão...
Caminho pelas ruas sem direção
Um guarda, carros... Cada um no seu mundo
Trancados, afinal, mais vale a solidão que uma má companhia
Ouço uma canção do Kurt, momento de solidão
Num egoísmo comum, barba, cabelos e um “ar” de bom rapaz
Dentro disso tudo, uma alma perturbada, confusa e só.
Às vezes conto comigo, às vezes nem tanto

Refrão
O que se perde ao fim da tarde?
Esse era o momento de paz
Momento de serenidade, de refletir pelos “feitos”
Ao fim do pôr-do-sol, tudo acabará
O que você fez do dia?
O que fez da vida?
Olhou pra você?
Será que deu tempo?
Quem viveu sua vida, você ou essa gente metida?
Você tenha algumas horas, minutos, talvez...
O que se perde ao fim da tarde!


Pela manhã somos maiores, mais jovens, mais idiotas!
Não tenho o que dizer, nem o que conversar...
Roubaram-me de mim?
Não posso falar, não posso desejar, não posso, simplesmente.
Então vamos transar, beber e falar mais uma vez da vida de fulano, o vip
Talvez um “Fake” de mim resolva meus problemas
Tão jovem, tão puro, tão imbecil
Falar de nada, sobre o nada, vai nos levar onde estamos
Em lugar algum, destruindo o pouco que um dia alguém fez
Só por boas risadas e ótimas fotos
Você com seu jeito burguês, não sabe do tempo
O que é vida, dos sonhos da alma, do que é ser humano

Refrão
O que se perde ao fim da tarde?
Esse era o momento de paz
Momento de serenidade, de refletir pelos “feitos”
Ao fim do pôr-do-sol, tudo acabará
O que você fez do dia?
O que fez da vida?
Olhou pra você?
Será que deu tempo?
Quem viveu sua vida, você ou essa gente metida?
Você tenha algumas horas, minutos, talvez...
O que se perde ao fim da tarde!


Olhe pra mim, não sou o garotão de antes
Parece que o tempo não tem medidas
Tudo que vivi, não dão mais que quinze linhas
Não espere de mim, o que você não pode se dar
Nem sabe a diferença entre um sonho e um pesadelo
Como pode saber o que o rumo de casa
Fecho a porta, a solidão de um fim de tarde
Parece uma doença sem pena, que me mata devagar
Mas nem isso incomoda mais
Apenas faço que tenho que fazer
O fim é apenas o fim, de uma forma ou de outra


Refrão
O que se perde ao fim da tarde?
Esse era o momento de paz
Momento de serenidade, de refletir pelos “feitos”
Ao fim do pôr-do-sol, tudo acabará
O que você fez do dia?
O que fez da vida?
Olhou pra você?
Será que deu tempo?
Quem viveu sua vida, você ou essa gente metida?
Você tenha algumas horas, minutos, talvez...
O que se perde ao fim da tarde!

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