sábado, 3 de julho de 2010

Felicidade comigo

Composição: Luis Filipe Carvalho Santos

Felicidade comigo

Carrego cargas infinitas de dúvidas de mim
Se devo ir, parar por aqui ou apenas acalmar
Quando o coração não tem paz, nada faz sentido
A felicidade depende do desejo alheio, apostando tudo que somos
A vida única coisa que de fato levaremos
Nas mãos de quem pouco sabe o gosto de meus sabores
Isso pode ser um jogo injusto, onde nunca se ganha
Perde-se o rumo, e sua vida escorre para caminho desconhecidos
E a noite pode ser tarde demais, perigosa volta em meio a bêbados
Que acham que a vida nunca tem dois lados
Quem tem algo pra dar, nunca quer ser roubado
Quem tem algo pra receber nunca que ser lesado
E ai como fica? Ser honesto, ta tão careta

Refrão
O que resta é procurar em mim, o pão e vinho
O deserto, Oasis, terras sem fim e moradia na praia
Todas as razões que a vida me deu pra me render invés de lutar
As voltas do perdão, a disciplina do “não”
Que o amor tem o tamanho de um coração
Medir cada passo, em todas as velocidades
Magia de sorrir um sorriso puro
Que tudo depende muito mais de mim

Felicidade comigo, trago nas malas e nos bolsos
Sei que sempre vou precisar, até mesmo pra pode te dar
O quanto eu quiser, só depende de mim te mimar
Em quantas taças vai me beber, em quantos pedaços vai me comer
A cada gota de prazer, se tiver de bom humor, te dou um pontinho
A cada rosa vermelha, atenção e café da manhã, mais dois
Assim vou pintando nossos quadros, sem jamais te mostras as cores
Sem me dar a vida por inteiro, mesmo sendo toda sua
Vou brigar com você mesmo te amando
Vou debochar, te bater, mesmo chorando rios
Vou sair e vai saber que falta eu faço, que sou
Que por mais normal que seja, te tiro o ar
Só vou pular daqui se for colada a você
Porque amar é par, impar é egoísmo, magoa

Refrão
O que resta é procurar em mim, o pão e vinho
O deserto, Oasis, terras sem fim e moradia na praia
Todas as razões que a vida me deu pra me render invés de lutar
As voltas do perdão, a disciplina do “não”
Que o amor tem o tamanho de um coração
Medir cada passo, em todas as velocidades
Magia de sorrir um sorriso puro
Que tudo depende muito mais de mim

2 comentários:

  1. Ja senti a falta d ar; a mãos tremulas; o coração tripidando; a angustia; a incerteza; o medo do silencio... Hoje sinto a paz depois d ter ferido minha alma em meio a quem não sabe entender linhas de sentimentos... Agora a solidao q sempre me assustou me faz bem, aquece minha vida a serenidade q adquiri com o tempo e com as transformações q as experiencias mutaram em mim...
    Esqueci os conselhos q na realidade para nada servem, recolhi meus olhos e descobri q so andando se aprende a caminhar... \O resto é so teoria, leis e regras frias sem sangue. me encontro no q vc escreve

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  2. Eu fico assim, bobo!
    É uma outra poesia na poesia!

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