domingo, 4 de julho de 2010

O tamanho do amor

Composição: Luis Filipe Carvalho Santos

O tamanho do amor

Qual a será o tamanho do amor?
Do tamanho do coração, lugar de sua morada
Ou bem maior, transborda de tão menino e generoso
Que contamina, sai do corpo e vai aos mares
Que inspira canções, poemas e a escapada pela janela
Cada forma de amor, tão sua, uma digital
A vontade de abraçar o mundo, com apenas dois braços
Tem os que vivem evitando amar, medo de entrega
Por que não cortar a alma e dar pros que tem tão pouco
Ou mais um pouco do limite de ser, e não poder voar
Como amor sem hora de lugares loucos
Patéticas e incríveis coisas, injustificáveis loucuras
Que só bobo, crianças, loucos e poetas sabem

Refrão
É preciso arranhar a perfeição
Perder o corpo pra ver que a alma é o que vale
Na morte que se descobre a vida
O tamanho do amor, que é infinito
Que cabe em mim, em nós, no mundo
Sem perder a força no tempo, esse é o tamanho do amor
Num filme preto e branco se podem ver todas as cores
Num filtro de felicidade, simples ares de quem ama

Casa cheia de crianças, correria pelo corredor
Gritos verdadeiros, intensidade de últimos dias
Vivem o máximo, num sorriso, mesmo tendo toda vida
Quando se perde isso, e se deixa pra sorrir num outro dia
Perdem-se dias importantes que não vão contar nas historias de avô
Nada volta, e o vazio pode ser bem pior ao fim de tarde
Quando chega perto do fim, muita coisa não vai com você
Cuide de seu bem, pois é isso que vai se eternizar
Corro pra te ver passar, pra apenas sua presença sentir
Nada pode ser mais valioso que tua felicidade resumida no seu olhar
No amor posso ser o que quiser, homem e mulher, pai e mãe
Te mostra que amor tem formas de amigos, da família
Simples sopro ao vento, simples alimento da vida
Amor, amor! Vou com você pra onde for, não importa onde
Porque sei que lá dá pra ser feliz sem imaginar outra raça

Refrão
É preciso arranhar a perfeição
Perder o corpo pra ver que a alma é o que vale
Na morte que se descobre a vida
O tamanho do amor, que é infinito
Que cabe em mim, em nós, no mundo
Sem perder a força no tempo, esse é o tamanho do amor
Num filme preto e branco se podem ver todas as cores
Num filtro de felicidade, simples ares de quem ama

2 comentários:

  1. Procurei amor em gestos simples e toques de mãos, busquei nas linhas do desenho d corpos, no suor misturado, na perfeição de corações acelerados...
    Corria na velocidade do vento procurando os braços q eu encontraria encaixe, pensamentos roubavam meu sono e me angustiavam ao vento da tarde... Mas hj sinto um amor dentro d mim, sereno como a felicidade deve ser, e o fim d tarde dos tempos q antes me assustavam com cheiro d solidao são meu abrigo... A menina esta se tornando mulher e descobrindo a se amar, ouvir o coração, e deixar para tras corpos, rostos, e gestos em meio as madrugadas... laços eternos q tem a forca q eu quiser q eles tenham... Adoro comentar o q leio aqui. parece q acompanha meus dias e minhas descobertas... gosto muito d das cores q vejo transcritas d sua alma q impregnam meu quarto, minha mente, meu coração tão humano e meu sonho d eternidade...

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  2. Olá..gostei do seu blog..te convido pra conhecer e seguir o meu..
    Bjo..

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